Sem um novo verso para um poema,
sem um novo pensamento ou lema,
somente aquele vazio que aperta.
Nada parece fazer sentido.
Nenhum recurso parece importar,
nenhuma técnica parece adiantar
e todo pensamento se torna caído.
E nem mesmo o "era uma vez",
nem o "o que aconteceria se...",
ou ainda o "...e se fosse você"
faz avançar para além do "talvez".
Nesses dias de interstícios,
de interlúdios desconexos,
de contos e pontos sem nexo,
me vejo preso, longe do eu fictício.
Créditos da Imagem: Christophe Dioux CC-BY-SA-3.0 via Wikimedia Commons
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